Flávio Dino descarta possibilidade de novo “Lockdown” no Maranhão
Anúncio foi feito em suas redes sociais na tarde desta terça.

O governador Flávio Dino anunciou por meio de suas redes sociais na tarde desta terça-feira (02) que apesar da constatação do aumento de casos do novo coronavírus, que não cogita, até o momento, um novo Lockdown, ou seja, o fechamento total do comércio e serviços considerados não-essenciais.
Ainda de acordo com Flávio Dino, o governo está tomando medidas relativas mais rígidas de controle da pandemia, além da ampliação de leitos e outras providências.
PEDIDO DA DEFENSORIA PÚBLICA
Três defensores públicos do Maranhão acionaram a Justiça na segunda-feira (01), com um pedido para obrigar o Governo do Maranhão a adotar medidas de restrição total das atividades sociais e comerciais não essenciais, manobra conhecida como ‘lockdown’, em razão da pandemia de Covid-19.
O documento pede que a medida seja aplicada para todos os 217 municípios do estado, pelo período de 14 dias, podendo ser prorrogada. A petição foi protocolada na 1ª Vara de Intereses Difusos e Coletivos de São Luís, responsável por conceder, em maio do ano passado, o pedido de ‘lockdown’ para os quatro municípios da Grande Ilha (São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa).
A ação é resultado do aumento do número de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com Covid, que ultrapassam os 80%, segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Na petição, os defensores pedem ainda:
- A restrição da circulação de veículos particulares, podendo ser usados exclusivamente para deslocamento de pessoas em atividades essenciais, compra de gêneros alimentícios e medicamentos, ou atendimento médico hospitalar;
- Suspensão do serviço de transporte rodoviário intermunicipal;
- Restrição da circulação de veículos particulares em rodovias do Maranhão, podendo ser liberados somente para o deslocamento de pessoas em atividades ligadas à atividades essenciais ou para compra de alimentos, medicamentos e atendimento médico;
- Limitar o funcionamento do transporte público urbano, garantindo o mínimo necessário para garantir o deslocamento de pessoas ligadas à atividades essenciais;
- Implantação de regras de biossegurança para funcionamento das atividades essenciais e transporte público urbano;
- Proibição de eventos sociais públicos e privados de qualquer natureza, independente do número de pessoas;
- Proibição de música ao vivo ou mecânica, inclusive ambiente, em bares e restaurantes.